Bru Junça
É BARALHANDO HISTÓRIAS, voltando a ouvir e a contar que(me) vou contando.
Gosto de contar o tempo, de percebê-lo.
Talvez, por isso, goste de o conjugar verbalmente no gerúndio, dando-lhe uma Ideia de infinitude, ainda que ilusória. Na minha bagagem carrego livros, muitos livros, guardo canto que me é chão e até um FAROL SÓ MEU para não esquecer o norte do caminho. Carrego medos grandes e pequenos e um grande espaço VAZIO.
FEITO À MÃO levo os livros de pano que nascem das minhas memórias e de inúmeros retalhos de pano.
COM O TEMPO descobri que PARA SEMPRE é muito tempo e que, mais cedo ou mais tarde, o TRANGLOMANGLO virá bater-me à porta. Depois apenas ficarei, para sempre, no MUSEU DO TEMPO daqueles que me quiserem guardar na sua memória.
EU ESPERO… enquanto vou contando.
Participação na Maratona de Leitura
10:30 | Sessão de contos na Herdade (Festas na aldeia) |
15:00 | Sessão de contos na Aldeia Fundeira da Ribeira (Festas na aldeia) |
18:30 | Sessão de contos com os contadores de histórias, com apresentação de Fernando Alvim |
20:00 | Leitura no palco |