“RUGE” Poemas e canções
Rodrigo Guedes de Carvalho, Ruben Alves, Daniela OnísO jornalista e escritor Rodrigo Guedes de Carvalho, a cantora Daniela Onís e o pianista Ruben Alves estarão na Sertã para apresentar o projeto RUGE, um encontro de poesia e música no cruzamento entre a palavra escrita, cantada e falada.
RUGE é um espetáculo sobre o amor e tudo em volta. É sobre paixão e revolta. Nasceu da paixão pelas palavras, que se juntaram em frases. Depois cresceram e tornaram-se uma urgência para ser dita e escutada. O microfone colocou-se junto ao coração. Depois veio a música e deram as mãos. Há dramas e desabafos, e riso mal escondido nas ironias.
30 DE JUnho
21h30 Praça da República (Sertã)
Romance ao contrário
Com Marco FigueiredoWilliam Faulkner disse um dia, que o escritor só escreve meio livro, a outra parte é escrita pela imaginação do autor, escreveu assim, até ao fim, sem esperar que o leitor concluísse o seu raciocínio.
Quando lemos um livro, é o texto que nos revela imagens, espaços e tempos onde imaginamos a ação desfiar-se. Aquilo que propomos neste concerto narrativo é o exercício inverso, baseados no recém publicado livro “Sertã a Preto e Branco: Memórias de 1974”, alguns escritores convidados vão estar no palco, a desfiar as meadas de película criativa que lhes perpassam os obturadores do hemisfério direito, baseados nas imagens do livro, projetadas na tela.
O público pode, e deve intervir, ao acender um foco de luz, dará indicação ao responsável técnico que tem algo a acrescentar ao entrelaçar de vidas e espaços criados em tempo real. Ao longo de todo este processo, o pianista Marco Figueiredo vai criando uma banda sonora, em tempo real, de toda a ação criada.
2 DE JULHO
18h30Cineteatro Tasso - Sertâ
"À MARGEM, dE umA cErtA mAnEira – o canto do exílio»
Andante Associação ArtísticaO título do álbum de José Mário Branco, Margem de certa maneira, de 1973, editado pelo autor em França, nesse tempo de exílio, serviu-nos de mote para este espetáculo.
Durante 45 minutos, percorreremos os poemas, as canções que falam desse exílio que sofreram os que lutaram contra o fascismo ou que simplesmente se opuseram à guerra colonial. As palavras que o retratam, que o gritam, que o relembram.
No entanto, a importância da valorização da memória desses dias não deverá, a nosso ver, cair nunca na nostalgia. Que esses lamentos, que esses cantos, que esses gritos, até que essas saudades nos sirvam para compreender melhor o que foram esses tempos. E que essa compreensão nos ajude a olhar para a frente mais apetrechados, melhor preparados, porque há muitos exílios. Quem é que nunca se sentiu à margem, de certa maneira?
Duração: 45 minutos.
2 de julho 22H30Casa da Cultura da Sertã
''DECLANTO'' (As histórias dos poemas das canções...)
"Que histórias se escondem por detrás dos poemas das canções?
Quantas palavras se diluem na escuta do poema de uma canção?
E que diferentes interpretações de sentido fazemos das frases cantadas e declamadas?"
Serão estas as principais reflexões que nos irão conduzir neste novo conceito de performance, aliando a declamação e a narrativa à canção.
"Declanto" um espectáculo assente na parceria de dois músicos em torno dos poemas das canções de autores portugueses e latino-americanos (desde Natália Correia e José Mário Branco a Silvio Rodrigues, Ellis Regina e Tom Jobim, entre outros), bem como textos, poemas e canções da autoria dos performers.
Rui Oliveira: voz e guitarra
Miguel Calhaz: voz e contrabaixo
3 DE JULHO
10h40 13H00 Cineteatro Tasso - Sertã
21H10 Castelo da Sertã
A Biblioteca Andante – espetáculo de leituras encenadas
Andante Associação ArtísticaUm espetáculo construído com os poemas e textos que nos remetem para as viagens e viajantes de todos os tipos. A literatura que nos marcou porque com ela conhecemos outros lugares, outros tempos, outras gentes, outros modos de olhar o mundo.
Os autores fundamentais, os poemas essenciais que nos acompanharam ao longo destes 20 anos, serão convocados e revisitados por nós e pelo público. Não sendo uma biblioteca infinita, longe disso, é no entanto um grande acervo de poesia que fomos trabalhando ao longo do tempo. Resolvemos abri-lo ao público e possibilitar que esse público escolha dentro destes limites aquilo que quer ouvir e ver. Cada apresentação será assim uma viagem diferente. Mais do que um recital ou leitura encenada, aquilo que propomos é um jogo em que o público estará diretamente implicado.
Uma atriz é a biblioteca e em simultâneo a bibliotecária que guia os leitores e ainda a voz das palavras dos autores. Isto quer dizer ainda que o cenário do espetáculo é, literalmente, vestido pela personagem - uma viajante/andante pelo universo dos livros. O trabalho sonoro, como em todos os nossos espetáculos, será uma peça fundamental, criando os ambientes que permitem aceder melhor àquilo que queremos evidenciar em cada texto.
Guião e direção: Cristina Paiva e Fernando Ladeira
Interpretação: Cristina Paiva
Figurino: Lucília Telmo
Sonoplastia: Fernando Ladeira
3 DE JULHO
11:20 Cineteatro Tasso - Sertã
''Recanto da Beira''
com Miguel Calhaz e Castra Leuca TrioMiguel Calhaz e o Castra Leuca Trio proporcionam um brilhante espetáculo musical, com revisitações ao cancioneiro da região da Beira.
3 DE JULHO
18H00Escadaria do Convento
Micro contos: espetáculo de narração oral
com Fernando GuerreiroEspetáculos de narração oral de histórias curtas desenvolvido a partir de narrativas breves que contam contos impregnados de poesia, humor e jogos de palavras.
Os Micro Contos lançam pontas soltas para pegar, desenrolar e atar em novas narrativas por parte de quem ouve. Este tipo de histórias deixam sempre uma semente pronta a brotar, crescer e a dar frutos em forma de novas histórias.
Com Fernando Guerreiro
3 DE JULHO
19h15Cineteatro Tasso - Sertã
Leituras Marinadas em Canções Dispersas
com Jorge Serafim e Fernando PardalJorge Serafim, contador de histórias e Fernando Pardal (cantor/ compositor) juntam-se para unirem textos com canções, para partilharem poemas tornados canções e palavras de dor e doçura com o intuito de recuperarem o tempo do silêncio demorado. Dos acordes singelos e doridos, renascem narrativas (contos) tradicionais africanos, índios, árabes e palavras de outros tantos autores (Manuel António Pina, Eugénio de Andrade, Chico Baião, João Fortunato, Jorge Serafim, Al Mu’Tamid, Martinho Marques, José Afonso, António Botto, Eduardo Galleano).
Um lê e conta, o outro, canta, compõe e toca viola, criando um caminho para que de dois se façam um. Pelas palavras desfiaremos a cumplicidade nua e crua, onde o único artifício é o da linguagem íntima apontada diretamente ao coração e à razão de quem ainda precisa de navegar pelo sentido das metáforas.
3 DE JULHO
20H00Cineteatro Tasso - Sertã
«Como se desenha uma casa»
Com Pedro Lamares e Rui DavidO último livro de poemas de Manuel António Pina lança a escada: como se desenha uma casa? Desenha-se de amigos, ideias, poemas, utopias, música, vinho. Desenha-se a casa dentro e fora de casa. Na casa cidade, na casa de afectos, na casa que desejamos de encontro às cores do mundo porque é assim que o queremos habitar.
Como ‘aos amigos’ de Herberto Helder, “não os chamo e eles voltam-se profundamente dentro do fogo. Temos um talento doloroso e obscuro. Construímos um lugar de silêncio, de paixão”.
Um espectáculo de cumplicidades artísticas, humanas e sociais. Pedro Lamares convida Rui David. Jornalista de formação e músico de vocação, Rui David traz canções do seu álbum de estreia (contraluz) onde se encontram temas que lhe foram oferecidos por vários músicos, e traz também clássicos do cancioneiro português.
3 DE JULHO
21H20Castelo da Sertã
«Vulgar Insónia»
Com ''Creio que eram 5 ou 6''No concerto «Vulgar Insónia» agitam-se poemas de Rui Pires Cabral, Francisca Camelo, João Habitualmente, Daniel Maia-Pinto Rodrigues, Renato Filipe Cardoso, Rui Costa, Calí Boreaz e Isabel Barros/J.C. Tinoco, que se colam a um registo sonoro original, surgindo em contínuo e criando múltiplos e compartimentados ambientes, como que para um filme imaginário.
Com a participação de: Catarina Estácio (eletrónica, baixo, guitarra, voz); Marco Figueiredo (piano e outros teclados); Jorge Queijo (bateria e percussões várias, eletrónica); José Carlos Tinoco (guitarra, melódica, teclados e voz).
3 DE JULHO
22H35Castelo da Sertã