''O Futuro está escrito no passado''
Poesia para Salvar o Mundo - Filipe Lopes e Ana Cristina Pereira com jovens da Sertã
Um grupo de jovens abraçou o desafio de usar a Poesia, a Arte, as palavras e a memória para olhar o futuro e imaginá-lo um lugar melhor. Durante semanas procurou descobrir como o Passado guarda as chaves para um Futuro, como a História se repete (ou não), bem como a importância de escutar para ver mais além. Sempre com Poesia.
Uma atividade da Rede de Bibliotecas da Sertã
7 DE JULHO
16H30 Igreja da Misericórdia - Sertã
9 DE JULHO
21h00Castelo da Sertã
Pinguim Café
com Rui Spranger e Rui DavidAs segundas de poesia do Pinguim Café acontecem há 33 anos. Iniciaram-se com o poeta e actor Joaquim Castro Caldas em 1988 que permaneceu até 1996, seguindo-se-lhe o poeta Daniel Maia-Pinto Rodrigues, o Amílcar Mendes, o Pedro Lamares, o Isaque Ferreira, a Cristina Bacelar e desde 2002, por Rui Spranger.
Sessão aberta às intervenções de leitura poética, replicando as icónicas noites de poesia do Pinguim Café conduzida por Rui Spranger.
7 DE JULHO
23:45 Clube Bonjardim - Cernache do Bonjardim
Arruada Poética
com Paulo Condessa"A poesia está na rua” e tem boca para falar. Vamos dar poemas em voz alta a quem os quiser papar. Também podemos dizer ao ouvido, há quem ache que faz sentido. Seja como for, a Sertã será uma flor.
Mas não há pólen a irritar e os poemas estão no ar.
8 DE JULHO
9H30 Centro histórico da Vila da Sertã
Romance ao contrário
com Marco FigueiredoWilliam Faulkner disse um dia que o escritor só escreve meio livro, a outra parte é escrita pela imaginação do autor, escreveu assim, até ao fim, sem esperar que o leitor concluísse o seu raciocínio.
Quando lemos um livro, é o texto que nos revela imagens, espaços e tempos onde imaginamos a ação desfiar-se. Aquilo que propomos neste concerto narrativo é o exercício inverso, baseados em fotografias antigas da Sertã, alguns escritores convidados vão estar no palco, a desfiar as meadas de película criativa que lhes perpassam os obturadores do hemisfério direito, baseados nas imagens do livro, projetadas na tela.
O público pode, e deve intervir, ao acender um foco de luz, dará indicação ao responsável técnico que tem algo a acrescentar ao entrelaçar de vidas e espaços criados em tempo real. Ao longo de todo este processo, o pianista Marco Figueiredo vai criando uma banda sonora, em tempo real, de toda a ação criada.
8 DE JULHO
19h00Cineteatro Tasso - Sertã
Espetáculo ''Uma Odisseia: o cadáver, o porcalhão e a musa
Andante Associação ArtísticaUm espetáculo de teatro e promoção da leitura, encenado por Rodolfo Castro e interpretado por Cristina Paiva, Lia Vohlgemuth (dança) e João Brás, com música de Joaquim Coelho.
O mote do espetáculo é o seguinte: “Fala-me, Musa, do homem versátil que tanto vagueou”, assim começa a Odisseia de Homero. Vamos contar uma história, uma odisseia, uma viagem pela literatura portuguesa e pela história da leitura.
E vamos rir. Sim, rir. Não conhecemos nada tão eficaz para lutar contra o medo. Porque é disso que queremos falar. Porque é disso que fala a literatura. Uma mulher (Penélope?) conta a história (fia e desfia) de uma viagem inventada. As palavras que usa para a contar são de Camões, Gil Vicente, Almeida Garrett, Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, etc. Enquanto conta, podemos descobrir uma história da leitura. E durante uma hora, o tempo que dura o espetáculo, havemos de rir com as venturas e desventuras destes personagens convocados. Havemos de rir com os seus planos, as suas lutas, as suas aspirações, os seus amores e desamores, com as suas quedas. E a rir, havemos de aprender qualquer coisa. A lermo-nos melhor, por exemplo. E a lutar contra o medo com armas melhores do que pistolas e espadas”.
8 de julho 22H30Casa da Cultura da Sertã
''DECLANTO'' (As histórias dos poemas das canções...)
"Que histórias se escondem por detrás dos poemas das canções?
Quantas palavras se diluem na escuta do poema de uma canção?
E que diferentes interpretações de sentido fazemos das frases cantadas e declamadas?"
Serão estas as principais reflexões que nos irão conduzir neste novo conceito de performance, aliando a declamação e a narrativa à canção.
"Declanto" um espectáculo assente na parceria de dois músicos em torno dos poemas das canções de autores portugueses e latino-americanos (desde Natália Correia e José Mário Branco a Silvio Rodrigues, Ellis Regina e Tom Jobim, entre outros), bem como textos, poemas e canções da autoria dos performers.
Rui Oliveira: voz e guitarra
Miguel Calhaz: voz e contrabaixo
9 DE JULHO
00h25 1H3010h30
13h00 16H00Cineteatro Tasso - Sertã
21H40 Castelo da Sertã
Concerto ''Instrumentos para memória futura''
Concerto da exposiçãoO concerto junta os músicos José Rebola (Multi-instrumentista) Eduardo Loio (Guitarra Portuguesa) e Miguel Calhaz (Contrabaixo de 3 cordas) em instrumentação inédita, e promete uma evocação de sonoridades ancestrais que se projetam em tempo vindouro, com música construída a partir do estímulo de melodias simples e despretensiosas.
Uma viagem por lugares sonoros que nutrem o sentido ao longo do percurso.
9 DE JULHO
19h30Fonte da Pinta - Sertã
Um secreto regresso
por JACARANDÁ (Pedro Lamares e Ana Isabel Dias)A música e a palavra dita - um encontro antigo, por vezes feliz, sempre delicado. Um ator, encenador e dizedor de poesia, vindo da música. Uma harpista, compositora e estudante de guitarra portuguesa, vinda da literatura. Chamam-lhe Jacarandá, como o voo violeta que todos os anos invade Lisboa num assomo de beleza efémera. É feito das cordas da harpa, da guitarra e da voz. Delicado como a beleza, com uma boa margem de improviso, como a vida. Apresentam-se para um secreto regresso aos lugares interiores, pela mão de Al Berto, poeta de ambos. Debruçados para o outro lado do espelho, na esperança que a palavra mar, faça o mar todo entrar pela janela.
9 DE JULHO
21H50Castelo da Sertã
Espetáculo de poesia ''Há sexos curtos e outros que dão pelos joelhos''
Espetáculo de Poesia encenada com os atores Paula Seabra, Valdemar Santos e José Carlos Tinoco, e os músicos Marco Figueiredo, Miguel Calhaz e Brian CarvalhoBaseado na poesia de Boris Vian (poeta, romancista, compositor, músico, cantor, cineasta, dramaturgo), uma das vozes mais irreverentes da cultura francesa do século XX. Três atores em palco - Paula Seabra, Valdemar Santos e José Carlos Tinoco, “Os Comparsas”,- apresentarão uma rapsódia de poemas numa viagem alucinante pelos meandros do universo Borisviano. Soltos, em diálogo, ou sob a forma de canção, visitarão o humor cáustico, incómodo e inteligente de “Cantilenas em Geleia” e de outros escritos, detendo-se, por vezes, num profundo e tocante lirismo.
Encenação de Valdemar Santos
9 DE JULHO
22H50Castelo da Sertã