Exposição “Têm a alma branca ”
de Natércia D'AlmeidaA emoção juntou-se à imaginação e daí nasceram, renasceram, árvores de todas as cores e formas, elas dão alegria e esperança - uma floresta sorridente.
O propósito é mostrar que de tudo podemos fazer árvores a sorrir para nós.
1 a 31 de julho - Casa da Cultura da Sertã
INAUGURAÇÃO 8 dE JULHO - 16H00
Exposição “Instrumentos para memória futura”
Associação Museu da Música de Coimbra (MUS.MUS.CBR)A exposição incide sobre alguns dos instrumentos do espólio da Associação Museu da Música de Coimbra (MUS.MUS.CBR), resgatados ao esquecimento e salvos de uma possível extinção através da reconstrução e reabilitação na Escola de Luthierie ali existente.
Disso são exemplo o Guitarrinho, a Viola Toeira e um magnífico exemplar de um centenário contrabaixo de três cordas que faz parte do espólio do Clube da Sertã.
7 a 9 de julho - Capela do Convento da Sertã
Exposição “A natureza é um lugar célere”
de Frankie BoyEstas fotografias retratam os sonhos e traumas perdidos numa infância e adolescência longínqua passadas numa pacata aldeia no meio da natureza, em locais escondidos, de difíceis acessos, onde se vivia na ignorância e no desconhecimento.
Revelam uma série de traumas e intrigas que ficaram por resolver, relacionamentos fugazes que foram interrompidos por partidas bruscas e recalcamentos provocados por sexualidades reprimidas.
Retratam todo um culminar de vivências do passado que aqui passam a ser revisitadas e recriadas de forma mais intensa, libertadora e até onírica, enfrentando assim todos os medos e normas impostas no passado.
Esta aldeia e toda a sua envolvência é visto como um lugar de refúgio, de contemplação e criação artística onde tem lugar uma relação entre artista, obra, tempo e lugar, que pode ser tanto de execução como de contemplação.
Uma relação que põe a nu a ação humana tão focada no capitalismo atual, deixando de parte uma alusão ao tempo e à transformação da natureza como passagem do tempo.
O uso do corpo nu em sobreposição com esta natureza, faz com que esta natureza seja um teatro onde o fotógrafo pode dirigir os seus atores em cena e levá-los a contar as suas histórias e narrativas.
O corpo humano acaba por ter a função de ser o contador de histórias, o transmissor da mensagem em estado íntimo e real, numa linguagem crua e íntima que pretende criar estranheza, inquietação e até constrangimento.
O uso do nu releva-nos para um estado de pureza e simplicidade absoluto, sem futilidades, onde impera o equilíbrio de uma verdadeira experiência estética com fortes relações entre a natureza e a humanidade, sendo estas fotografias o meio para atingir esta relação.
7 A 9 DE JULHO - Clube da Sertã
Exposição '' Manual para criar um jardim em casa''
realizado com lares de idosos do concelhoComo resultado do trabalho realizado com lares de idosos do concelho, convidam-se os visitantes da Maratona a entrar num espaço onde podem ver algumas das obras realizadas pelos participantes neste projeto. Durante quatro meses foram propostas diversas dinâmicas relacionadas com a poesia e a memória, convertidas também em objectos produzidos pelos utentes. Para além destes, será possível entrar num espaço onde os sons, as imagens e até os cheiros (das flores às receitas gastronómicas…) estarão presentes, naquele que é um possível Manual para florir um Jardim na Casa que é o corpo, as paredes que nos abrigam e os lugares onde vivemos.
7 A 9 DE JULHO - Jardim da Fonte da boneca (Sertã)